Phi Phi Don
Koh Phi Phi é um daqueles lugares onde se chega e não se quer mais ir embora. Um complexo de ilhas na Tailândia, bem pertinho da movimentada Phuket, de onde se pega o barco para ir até lá, mas que é totalmente diferente. Não há carros ou motos (apenas barcos, carrinhos de mão para bagagens e algumas bicicletas), e as ruas são de areia ou com algum calçamento. Ótimo! É deste tipo de lugar que eu gosto. A viagem pra lá em fevereiro foi ótima, principalmente por ser a primeira de todos os irmãos juntos: eu, o Cristiano, a Jana e a candidata a caçula Rafa.
Visitamos juntos três ilhas (o Cristiano foi mergulhar em outra). Phi Phi Don é a única que possui infra-estrutura, como pousadas e hotéis. Ao chegar, escolhemos um quarto para quatro pessoas bem simples, mas com um item indispensável: ar-condicionado. O importante era ser perto da praia – Loh Dalam Bay – e ser barato – pagamos 1400 bath por dia, algo em torno de 70 reais para os quatro. Os preços lá são muito baixos, inclusive para brasileiros. O café da manhã continental sai por R$ 2, um almoço com um camarão delicioso, R$ 10, e uma hora da excelente massagem tailandesa, R$ 13. Todos estes serviços são encontrados aos montes na ilha.
Phi Phi Ley
Ficamos quase uma semana aproveitando sol, mar e muito calor. O mar é inacreditavelmente claro, mudando do azul pro verde, cada vez mais lindo. Ondas não existem naquele pedacinho do planeta. A vida dentro d´água é multicolorida e os peixes te cercam aos cardumes. Para se aventurar ao redor da ilha, ou nas outras em volta, os charmosos barcos de madeira dos moradores são ideais. Sempre simpáticos, os locais levam onde o turista pedir, bastando apenas combinar um valor e o horário para a volta. Para quem prefere algo mais organizado, é também possível encontrar muitas agências na ilha.
Phi Phi Ley
A volta de Phi Phi Don nos levou a praias semi-desertas, com bungalows rústicos e sempre com restaurantes de boa comida, além de um mergulho espetacular. Phi Phi Ley, a ilha mais próxima de onde nos hospedamos, é ainda mais fabulosa. Tem enormes paredões de pedra, muitos cobertos por uma vegetação extremamente verde e baías que deixam quem entra nelas “cercado” por estes paredões verdes. Após uma parada para mergulho, fomos a Maya Bay, a praia mais famosa da ilha, onde ficamos algumas horas aproveitando muito o banho de mar. Para finalizar o dia, nada como um pôr-do-sol em alto mar, não é?
Maya Bay, em Phi Phi Ley
A terceira ilha que visitamos chama-se Bamboo Island. No caminho, mais um mergulho. Ao chegar foi surpreendente encontrar a água ainda mais clara que nas outras duas ilhas e realmente quente. E o que mais tem lá? Trilhas como a que eu e a Rafa fizemos até o View Point, de onde é possível ver as duas baías de Phi Phi Don e ao fundo Phi Phi Ley, depois de escadarias que não acabam nunca. Barzinhos para ir à noite, onde se bebe cerveja gelada e é possível conhecer pessoas do mundo inteiro (os suecos são especialmente lindos). Locais para mergulhos, que são indispensáveis – fiz apenas snorkeling, mas o Cristiano foi ao fundo com cilindro. Massagem, que aproveitei todos os dias, às vezes apenas para os pés, em outras no corpo inteiro. Comidas diferentes, ótimas, mas com as quais é preciso tomar cuidado com a pimenta (o padrão deles é diferente do nosso, até o bahiano fica para trás no “quesito ardência”!). Além disso, tem que aproveitar muito a beleza que a natureza nos proporciona.
Bamboo Island
A parte difícil foi voltar, poderíamos aproveitar tudo de novo e procurar lugares novos para conhecer. Mas assim, quem sabe a gente não volta lá para mais um almoço na beira da praia, só os quatro irmãos?!
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Este texto foi postado originalmente no ida&volta, blog da Tati Klix e um dos que me inspirou a fazer este aqui.
Andam dizendo por aí