Viajando pela minha cidade

Se eu não gostasse da cidade onde eu moro seria very unhappy. Mas Porto Alegre é uma cidade legal e, além das coisas boas de sempre, é possível fazer algo novo e diferente sempre que der na telha.

Neste final de semana não foi diferente: novidades e mais do mesmo!

E se você encontrasse essa placa…

Rota de fuga!

Rota de fuga!

… iria tranquilamente pra essa praia?

A praia que ficou famosa após ser cenário de filme, acabou sendo devastada pelo tsunami em 2004. As placas indicando uma rota de fuga foram colocadas mais de um ano depois, jutamente com um sistema de alarme.

Onde é isso? Koh Phi Phi – mais precisamente em Maya Bay em Koh Phi Phi Leh.

Eu pouco sabia da devastação que o tsunami causou quando estive no local e fiquei impressionada com as fotos que vi lá com a água cobrindo quase toda a parte de Koh Phi Phi Don onde estão os hotéis.

Ainda bem que o lugar continua um paraíso!

É possível ler um pouco mais na Wikipedia.

Qual é a capital da Austrália?

Sydney é a cidade mais famosa da Austrália e muita gente acaba confundindo e acha que também é a capital. Camberra, essa sim a capital, é bem menos falada e eu mesma quase sempre esqueço o nome dela.

A questão é que chegando em Sydney eu me apaixonei pela cidade. Foram apenas 3 dias, onde conheci algumas coisas bem superficialmente, mas que foram suficientes pra me deixar encantada com o lugar.

A city, como o pessoal chama o centro, é moderno e concentra a área de negócios. Prédios altos só se vê lá. É na city também que se vê os dois pontos turísticos mais famosos de Sydney, mas que vou deixar pra contar em outro post 😉

Para o sul ou para o norte estão as praias de Sydney. Só conheci as do norte – de Manly a Palm Beach – e fiquei numa delas, Dee Why. Indo de praia em praia pela costa é lindo, sobe morro, desce morro e lá está mais uma praia linda. Quanto mais longe do centro, menos prédios tem. O verde se destaca cada vez mais entre os prédios e casas.

A estrada nem sempre passa próxima da beira da praia, mas também não é nada longe. Numa quinta-feira de inverno o trânsito tava super calmo. Imagino que apenas no verão aumente um pouco ou nos finais de semana.

Acredito que esta seja Avalon, mas não tenho certeza

Acredito que esta seja Avalon, mas não tenho certeza

A segurança impressiona. As casas não tem muros ou grades, no máximo uma cerca decorativa. Atravessar a rua não é problema, já que os motoristas param sempre que algum pedestre bota o pé na faixa de segurança. Outra coisa legal é que tudo lá inspira as pessoas a fazerem esportes, principalmente a natureza. Além das ondas perfeitas no mar (não é a toa que os Australianos são top no surf) há um bom espaço para outros esportes aquáticos, como vela, remo, etc. e muitos parques e calçadões para galera caminhar, correr e pedalar.

Manly, que está cheia de brasileiros, é a mais próxima da city  – pra onde é fácil ir de ferry e muito mais rápido do que de ônibus – e mesmo assim parece uma praia afastada de qualquer grande centro. Com alguns prédios bem altos, mas não perdendo o charme, é fácil saber porque o pessoal que vai pra lá estudar não quer mais sair.

Muito fofo ver crianças bem pequeninas correndo soltas de um lado pro outro, a combinação de segurança e esporte faz com que os pais deixem os seus filhos muito à vontade na rua.

O calçadão e Manly

O calçadão e Manly

Pássaros na beira da praia em Manly

Pássaros na beira da praia em Manly

Surf em Manly

Surf em Manly

Surfando em Balangan

Balangan não foi a praia mais frequentada em Bali só porque eu gostei do conforto de lá. Numa viagem de parceria com surfista, são as ondas é a maré que decidem pra onde vamos.

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O fundo de pedra faz com que a maioria dos surfistas entre de sapatilhas de neoprene no mar e se cuidem muito na hora do tombo. A maré muda muito durante o dia, sendo que na alta fica até difícil encontrar um lugar na areia, que quase desaparece. Já na maré baixa dificulta pro surf, com várias pedras aparecendo na águá. Essencial é ter uma tábua de marés do local pra não perder a viagem 😉

As ondas são perfeitas, como não podiam deixar de ser, e na série ficam enormes. Quando o surf rola fim de tarde fica melhor pra quem surfa e pra quem assiste. Passa um pouco do calorão do dia e o sol se pondo atrás das ondas deixa o visual perfeito.

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Foi assim que nos despedimos de Bali

Aqui o surfista se despede do mar, na última tarde em Bali

Aqui o surfista se despede do mar, na última tarde em Bali

Caraíva

A ilha que busca conservar antigos costumes não me deu chance de conhecê-la. Não tem uma pessoa que não diga como ela é linda, mas eu praticamente só vi nuvens, vento e chuva – uma pena. Contei sobre os probleminhas que tive no ida&volta (clica, vai!).

Agora, o que eu sinto, é uma enorme vontade de voltar pra poder aproveitar. Sei que algumas coisas mudaram, como a instalação de luz elétrica, que deve trazer mais conforto, mas mantiveram o charme passando os fios por baixo da terra.

Nada de fios na rua

Na época da foto, energia só com gerador próprio

Viajando pela Bahia

Já falei no blog que no Nordeste do Brasil eu só conheço a Bahia. Até hoje fui pra lá 3 vezes, sendo que numa delas percorri uma grande extensão do litoral durante 20 dias.

Abaixo tem o mapa com as principais praias visitadas, tendo me deslocado entre elas de carro alugado ou ônibus de linha comum. O trajeto não é exatamente este, mas a ideia é mostrar a localização e distância entre um ponto e outro.

Percurso realizado em 2006

Percurso realizado em 2006

  • A – Caraíva
  • B – Trancoso
  • C – Itacaré
  • D – Morro de São Paulo
  • E – Salvador

Minha chegada foi em Porto Seguro, onde aluguei um carro e de lá fui até Caraíva. A viagem pode ser descrita na ordem dos pontos no mapa, já que foi nesta mesma sequência que fiz o trajeto.

Prometo mostrar os lugares maravilhosos que fui numa enchurrada de posts, e muito apressada que sou, comecei falando em Trancoso já meses atrás. Ah, e não vou me limitar a mais 4 posts, já que fui a muito mais lugares do que os que destaquei no mapa.

Tá cansado de ler sobre Bali?

Não sei se já falei aqui da minha ansiedade…. sou muito ansiosa. Não sei como consegui passar mais de 2 meses escrevendo praticamente só sobre Bali. Tem tantas outras coisas pra escrever, lugares que fui e que quero ir. Agora chega!

Vou começar a misturar tudo de novo. Quero colocar mais coisas do Brasil. Nem dá pra dizer que já escrevi algo sobre a China. E da Austrália só tem foto de comida! Só que também tenho mais coisas de Bali, então vai continuar aparecendo.

Ah, já que eu não aguento a rotina, nesse meio tempo vocês viram que criei uma página com “meu mapa” ?

Além disso coloquei novos widgets, que são essas caixinhas no lado direito do blog. Não deixem de ler também os blogs que eu leio de vez em quando (penúltimo widget):

  • Jana Jan – Alguém viajando por aí.
  • Rafa – Sem descrição, por enquanto… e sem novos posts também!
  • Inquietos – Escrito por Priscila e Vinicius, um casal que ama viajar, conhece 15 países, além de várias cidades no Brasil.
  • Daimu – Delícia de restaurante japonês em POA.

O templo do surf

Rochas, mar verde e ondas perfeitas

Rochas, mar verde e ondas perfeitas

Os apaixonados pelo surf não terão dúvida de onde foi tirada essa foto. A combinação de enormes paredões de pedra, mar verde e ondas perfeitas é conhecida por todos e ir até lá é sonho de muitos.

Descer as escadas esculpidas ou construídas na pedra traz surpresas e um visual mais bonito a cada degrau. Chega-se a areia ainda em meio às rochas, que formam uma caverna mágica. A pequena brecha que leva ao mar muitas vezes também está com água, o que dificulta pra entrar e sair do mar.

Visual da chegada com a maré baixa

Visual da chegada com a maré baixa

Mas nada disso impede que muuuuuitos surfistas aproveitem o pico mais famoso de Bali: Uluwatu.

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É possível pegar onda em diversos pontos em frente às rochas de Uluwatu. A grande extensão de mar surfável tem diversos picos, com partes mais tubulares, ondas mais curtas, menos gente…. é só escolher. O fundo de pedra é traiçoeiro e é muito comum ver a galera sair sangrando da água, mas não se vê ninguém triste por isso nem por nada.

Eu que só estava lá para assistir, me posicionei muito bem. Chegando na caverna é possível subir nas pedras que ficam de frente pra todo o pico, tem até uma casinha pra ficar instalada confortavelmente.

Eu pequenina na caverna

Eu pequenina na caverna

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Linhas perfeitas de ondas

Uma charada rápida

Que lugar mágico é esse?

Que lugar mágico é esse?

No final de semana assisti um vídeo de quando essa escada era feita de madeira e bamboo, de um improviso bem menos firme do que esta de concreto, nada segura também – principalmente pra mim que não tenho equilíbrio e não abro mão do corrimão (já falei que sou mongolona).

Deu uma saudade e logo logo escrevo mais. Na foto eu já estou indo embora, já que para chegar a um dos destinos mais sonhados pelos surfistas do mundo todo, é descendo que se chega ao paraíso.

E aí, vai dar um chute?

Lakey Peak

Nada além de mar, sol e muito tempo pra descansar. O lugar é isolado, não tem nenhum vilarejo muito próximo e todos lá vivem do turismo, ou melhor, dos surfistas. Com pouca infra-estrutura, os hotéis de Lakey Peak são todos coladinhos no mar e de lá não rola ir pra outros lugares.

Já que não dava pra ficar desbravando muito o lugar – os meninos ficavam pegando onda e nenhuma menina se anima a andar muito longe do hotel – minhas preocupações se resumiam a escolher o sabor do suco e decidir se o próximo mergulho era no mar ou na piscina.

Calor, muito calor. Pra compensar: água! Mineral para beber, da piscina e do mar para refrescar. Não sei se já passei mais calor do que lá. Ficar tomando banho de sol não era muito fácil, o melhor mesmo era dentro do mar… e que mar! Água quente e muito clara. As ondas perfeitas não atrapalham em nada quem só quer nadar. Da areia até onde ficam os surfistas forma-se uma enorme piscina natural por causa de uma barreira de corais – que agrada a todos, já que é nela que quebram as ondas.

Foram vários dias de vida muito boa, que tento mostrar um pouco nas fotos abaixo.

Pôr do sol, da piscina do hotel, na hora da cervejinha

Pôr do sol, da piscina do hotel, na hora da cervejinha

Dentro dágua

Não falei que a água era cristalina?

A casinha é velha conhecida dos surfistas

A casinha é velha conhecida dos surfistas