Os lugares que eu não conheci

Olha o que eu perdi… isso que passei ali do ladinho. Não fui um pouco por falta de tempo, mas principalmente por falta de planejamento.

Em Paris:

Ponte Alexandre III – a mais bonita de Paris

Saint Sulpice – ficou ainda mais famosa por causa do Código Da Vinci

Grand Palais e Petit Palais – lindos por fora e por dentro

Saint Eustache – tem o maior órgão de tubos do mundo, são 8000 tubos

Sainte Chapelle – se eu soubesse desso teto antes…

Lisboa:

Castelo de São Jorge – que vista!

O bom disso tudo é que não faltarão motivos para viajar mais 😀

Um pouco mais de Lisboa

Continuando o passeio em Lisboa na região de Belém, também passei pelo Mosteiro dos Jerónimos. Esta obra grandiosa foi realizada no tempo dos Descobrimentos portugueses, época em que o país tinha bastante recurso.

Eu só passei pela frente, que feio, deveria ter entrado.

Em frente ao mosteiro está mais uma praça da cidade, a Praça do Império. Gostei disso em Lisboa, muitas áreas livres e grandes pra parar e descansar um pouquinho.

Diferente da Praça do Comércio, esta tem um grande jardim, além de muitos banquinhos pra sentar à sombra.

Parte do mosteiro

Uma das portas, cheia de detalhes

Entrando no jardim

Tentei fotografar todo o mosteiro

Eu sempre acho alguma coisa que gosto e acabo fotografando mais, sem nenhum motivo específico, simplesmente gosto :-p

No caso do jardim da Praça do Império foram as esculturas na ponta dos laguinhos – aqui mostro um só, mas tem outro igual em frente.

Gostei dessa mistura de cavalo e peixe (?)

Opa, são dois

Laguinho com os cavalinhos

Ah, é ali do ladinho do mosteiro que está o famoso pastel de Belém, que já mostrei aqui no blog.

ps.: se escreve Jerónimos mesmo, não errei.

As pontes de Lisboa

Falo no rio, em caminhar a beira dele, na vista em torno, mas mostrar ele direito nada, né? Quem sabe agora?!

Além de todos os pontos turísticos históricos da cidade, o povo também se orgulha de algumas construções mais recentes. Exemplo disso são as pontes que atravessam o rio Tejo.

Um delas é a Ponte 25 de Abril, que já apareceu no post sobre o monumento dos descobrimentos. Ela liga Lisboa à cidade de Almada e está num dos pontos mais estreitos do rio.

Do alto da Torre de Belém

Meu protetor de tela atual

Aquele monumento do outro lado da ponte na foto acima é o Cristo, “inspirado” no do Rio de Janeiro :-p

Voltando às pontes, a outra é a Vasco da Gama, pela qual passei já no primeiro dia em Portugal a caminho de Évora. Foi construída para aliviar o trânsito na outra ponte e tem mais de 17 Km de extensão!

Ponte Vasco da Gama

Legal, né?

Dois modelos bem diferentes, mas muito estilosos, não?

Torre de Belém

Mais um lugar pra conhecer na caminhada pela beira do rio Tejo.

Esta torre está ali há algumas centenas de anos e sua principal função era fazer a segurança da cidade verificando as embarcações que chegavam. Foi especialmente importante durante a época dos descobrimentos e entre tantas funções teve também um calabouço no seu subsolo. Mais tarde também foi um posto aduaneiro.

Hoje em dia está fora d’água e vale a visita para aprender um pouco sobre a época das grandes navegações portuguesas, além de aproveitar a vista lá de cima. Aviso que a subida é um pouco cansativa, por uma escada em caracol bem apertadinha.

Torre de Belém

Do outro lado

Símbolo português, a Cruz de Malta aparece bastante

Que tal ficar vigiando o rio daqui?

Descobrimentos

Voltando um pouco para as aulas de História no colégio, vamos estudar sobre Portugal. HEHEHE

Nem eu lembrava que os portugueses tinham conquistado tantos lugares no mundo. Ainda bem que eles fazem questão de mostrar isso pra quem vai lá.

Um dos lugares mais legais de caminhar em Lisboa é a beira do rio Tejo, mais especificamente na região de Belém – o lugar dos “pastéis”. E é caminhando por ali que a gente relembra um pouco das nossas aulas.

Num grande mapa-múndi no chão estão datadas e identificadas as principais conquistas marítimas de Portugal. Começando pela África, depois Américas e por fim Ásia. O Brasil está representado na marca de Porto Seguro, mostrando também a evolução das caravelas.

Portugal, ponto de partida

Porto Seguro, 1500

Numa das pontas deste mapa está o Monumento dos Descobrimentos, uma caravela estilizada bem na beira do rio, contruído em 1960 para marcar os 500 anos da morte do Infante Dom Henrique, um dos grandes navegadores portugues que está representado na ponta da caravela juntamente com Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Fernão Magalhães e muitos outros.

O Infante Dom Henrique é o primeiro, os outros eu não sei

E logo abaixo, além do monumento, vocês podem ver o tão falado rio Tejo :-p

Monumento em forma de caravela

Conhecendo um pouco de Lisboa

A capital do país é menor do que muita capital estadual brasileira, mas tem muita coisa pra ver, nova ou antiga, e em apenas 2 dias tivemos que escolher poucos lugares pra conhecer. Passear pela cidade é uma delícia, a gente acaba vendo um pouco da nossa história em cada canto. Como estávamos hospedados no centro, muitos lugares pudemos ir a pé e o que era mais longe, já aproveitamos pra passear de bonde.

O hostel, que falei há uns posts atrás, fica na parte baixa da cidade, numa zona bem antiga, com construções centenárias, bem próximo a Praça do Comércio. Esta praça, na beira do rio Tejo, era local de chegada das embarcações à cidade, especialmente para desembarque dos reis e tem um arco de entrada super bonito.

Entrada da Praça do Comércio

Corredores em volta da praça

Estátua de Dom José I no centro da praça e o arco ao fundo

Também junto ao centro está o bairro alto, que dá pra ir pelo elevador que já falei no blog, por umas escadarias na rua mesmo ou pelas escadas rolantes da estação do metrô (pra subir certamente a melhor opção :-p). O bairro alto tem a maior parte de suas ruas bloqueadas para carros que, juntando com a concentração de bares e restaurantes, ficam tomadas de pessoas especialmente à noite.

Foi lá que jantei as duas noites em Lisboa, em restaurantes pequenos, com comidinhas contemporâneas deliciosas. Tem de tudo – pato, cordeiro, peixe, massas – nham nham. Portugal tem os preços super em conta comparado com Espanha e França, e uma janta num lugar legal, tomando vinho inclusive, não sai nada caro.

Pro fim de tarde ou depois da janta, é só ir até os bares por ali, escolher entre ficar em pé na rua ou procurar um lugar pra sentar na parte de dentro e pedir uma Imperial bem gelada – cerveja, né? De barril ou garrafa.

ps.: preciso registrar que acho fascinante essa coisa de ir pra Europa e ver coisas que a gente passou uma parte da vida estudando, como os rios, que a gente sabe o nome de vários e de repente ele tá ali na tua frente :-p

Brasil colônia

Escrevi no post sobre Évora que me senti em Salvador caminhando por aquelas ladeiras, mas não foi só lá que isso aconteceu.

Não há dúvidas de que os portugueses simplesmente replicaram o que tinham feito no seu país aqui na colônia. No Brasil as cidades que conheço e que mais carregam até hoje as “modelagens” arquitetônicas de Portugal são Rio de Janeiro e Salvador. Então além de nós falarmos a mesmo língua, ainda temos várias outras coisas em comum.

Eu não fazia ideia de que existiam elevadores em Lisboa como temos em Salvador.  Bem pertinho do nosso hostel está o Elevador de Santa Justa, que liga o bairro baixo e o bairro alto. Ele é todo de metal e fica escondido entre os prédios da região, mas ao passar pela rua é impossível não vê-lo, principalmente pela fila de pessoas querendo subir.

Eu acabei não subindo. Sabe aquelas lugares do ladinho de casa que tu nunca vai?

Elevador de Santa Justa

Elevador

O topo

Mas não foi só a arquitetura que ficou por aqui. Olha o nome da companhia de transporte em Lisboa no bonde ali em baixo. A velha conhecida dos portoalegrenses, Carris. Pena que só o nome é igual, já que lá o serviço é beeem melhor. Além de um bom serviço, o legal é que em Lisboa dá tranquilamente pra pegar o bonde e ir pra maior parte dos pontos turísticos e ainda é possível escolher entre os novos e antigos.

Carris

O melhor albergue do mundo

Tá lá gente, na capa do hostelworld.com há meses!

O Travellers House é o melhor hostel do mundo na opinião de um montão de gente e na minha também.

Num prédio antigo completamente reformado no centro de Lisboa fica este albergue que está muito acima de qualquer expectativa. Reservei para as 2 últimas noites da viagem, dias em que a gente pensa muito em voltar pra casa, e este lugar me fez querer ficar mais.

Fomos rececibido pelo João, gente muito boa, daquelas pessoas que são super simpáticas, sem serem chatas, que além de nos receber muito bem, ainda deu uma ótima dica de almoço ali pertinho, onde comi um bife ao café indescritível.

Sabe qual o único problema do lugar? Escadas! Tu passa o tempo todo subindo e descendo. No primeiro andar ficam alguns quartos e as áreas de uso comum, que são a recepção com 1 minibar, sala de estar – onde rola uma janta toda noite, sala de TV, sala de computadores, sala para comer – não pode comer nos outros ambientes – e cozinha, que tem suco, café, leite e chá free o dia todo. Todos lugares muito bem equipados e com decoração impecável.

Adorei a decoração

Lustres e espelhos bem posicionados

Anúncio da janta da noite

Na hora da janta a sala de estar fica lotada

Claro que nessa hora pode comer por ali

Sala de computadores - 3 Mac novíssimos

Guias de viagem do mundo todo

Nossos quartos eram todos no terceiro andar e todo mundo recebe um cartão para acessar o seu andar e seu quarto (em alguns é chave normal), ou seja, só teus vizinhos de andar vão circular por ali e usar o mesmo banheiro que tu. Em 6 pessoas pudemos experimentar diversos tipos quartos.

  • compartilhado para 4 pessoas, misto: 2 beliches, com camas grandes, equipados com vários porta trecos e um locker onde realmente cabe tua mala.
  • individual: tamanho bem adequado para uma pessoa.
  • casal: pagar mais caro em hotel pra quê mesmo?

Além deste, Lisboa sempre tem mais um hostel entre os 10 melhores do mundo (mais um ponto para Portugal :-p), e não foi esse meu único critério de escolha, mas não poderia ter sido melhor.

Ah, mais um detalhe. Dentro do prédio tem uma clínica de odontologia perdida no segundo andar, o único que não pertence ao hostel. Vai que precisa, né?

ps.: final de viagem a gente esquece de tirar foto e as poucas que tirei não mostram tudo que eu queria 😦

Portugal

Montar um roteiro é sempre uma indecisão. Quanto mais gente viaja junto, mais confuso fica.

Uma das minhas parcerias na viagem pra Europa disse desde o começo que iria para Portugal, nem que fosse sozinha. Papo vai, papo vem, acabou que todo mundo quis ir pra lá. 2 dias em Lisboa e 4 em Lagos.

Fomos de Madrid até Lisboa num trem noturno (opa, isso merece um post), alugamos um carro e nos mandamos pra estrada.

Sábias decisões ou pura sorte? Não interessa, o importante é que todo mundo amou!

Recomendo Portugal pra qualquer pessoa, com qualquer idade e especialmente praqueles que tem receio de ter problemas com a língua. É um país de gente simpática, bem organizado e que fala a mesma língua que nós :-p

Praias lindas, uma capital com muita coisa pra ver e fazer e comida de todos os tipos e pra todos os gostos, uma melhor do que a outra.

Vou contando mais aos poucos.

O famoso Pastel de Belém

Quem vai a Lisboa tem que comer Pastel de Belém! Todo mundo te diz isso quando fica sabendo que tu vai pra lá. Quanta decepção… o dito cujo não é nem pastel nem de Belém :-p (a parte da decepção é brincadeira). Na verdade ele se chama pastel de nata e é uma empadinha doce e levíssima.

Pra não errar a rua

O nome mais conhecido se dá pela famosa confeitaria que fica na rua Belém e faz o “pastel” desde 1837. O pastel de nata é facilmente encontrado por toda cidade, mas claro que é na Pastéis de Belém que tem mais graça comer o doce, né?!

Pois é, toda torcida do Flamengo – e mais gente ainda – pensa o mesmo e a confeitaria enooooorme tá sempre cheia e até com fila na rua. A galera que atende é super ágil e a fila flui sem problemas. No dia em que eu fui, rapidinho já tava bem acomodada degustando meu quitute.

Fila + lugar enorme = produção absurda! É só ir um pouco pros fundos, onde fica a maior parte das mesas, que tu passa pela “fábrica” e vê muitas fornadas saindo direto da fonte.

Pastéis de Belém

A produção

Isto é um porta guardanapo, viu?!

Então é isso aí, pega o bonde 28, que para bem em frente, pede teus pastéis e uma bebida e curte a delícia 😉 Não esquece de polvilhar canela e açúcar pra completar, viu?