A capital do país é menor do que muita capital estadual brasileira, mas tem muita coisa pra ver, nova ou antiga, e em apenas 2 dias tivemos que escolher poucos lugares pra conhecer. Passear pela cidade é uma delícia, a gente acaba vendo um pouco da nossa história em cada canto. Como estávamos hospedados no centro, muitos lugares pudemos ir a pé e o que era mais longe, já aproveitamos pra passear de bonde.
O hostel, que falei há uns posts atrás, fica na parte baixa da cidade, numa zona bem antiga, com construções centenárias, bem próximo a Praça do Comércio. Esta praça, na beira do rio Tejo, era local de chegada das embarcações à cidade, especialmente para desembarque dos reis e tem um arco de entrada super bonito.
Entrada da Praça do Comércio
Corredores em volta da praça
Estátua de Dom José I no centro da praça e o arco ao fundo
Também junto ao centro está o bairro alto, que dá pra ir pelo elevador que já falei no blog, por umas escadarias na rua mesmo ou pelas escadas rolantes da estação do metrô (pra subir certamente a melhor opção :-p). O bairro alto tem a maior parte de suas ruas bloqueadas para carros que, juntando com a concentração de bares e restaurantes, ficam tomadas de pessoas especialmente à noite.
Foi lá que jantei as duas noites em Lisboa, em restaurantes pequenos, com comidinhas contemporâneas deliciosas. Tem de tudo – pato, cordeiro, peixe, massas – nham nham. Portugal tem os preços super em conta comparado com Espanha e França, e uma janta num lugar legal, tomando vinho inclusive, não sai nada caro.
Pro fim de tarde ou depois da janta, é só ir até os bares por ali, escolher entre ficar em pé na rua ou procurar um lugar pra sentar na parte de dentro e pedir uma Imperial bem gelada – cerveja, né? De barril ou garrafa.
ps.: preciso registrar que acho fascinante essa coisa de ir pra Europa e ver coisas que a gente passou uma parte da vida estudando, como os rios, que a gente sabe o nome de vários e de repente ele tá ali na tua frente :-p
Andam dizendo por aí