Caminhando no Grand Canyon
03/08/2011 Deixe um comentário
Sabe aquela paisagem que te faz perder a noção do tempo, que tu olha e não enjoa nunca?
Acho que já falei um pouco disso no post anterior, mas mesmo sendo repetitiva, não vou deixar de dizer o quanto o Grand Canyon me impressionou. É claro que eu sabia que era bonito, mas além disso achei meio mágisco, misterioso.
Sentar nas rochas e olhar a paisagem já vale viagem, mas a gente também deve caminhar bastante pra aproveitar ao máximo o que o parque oferece. Existem diversas trilhas para descer as rochas imensas e a dica dada pela administração do parque é que para cada hora de descida se calcule duas para a subida, além de nunca tentar descer até a base dos cânions num único dia nem fazer caminhadas à noite.
Uma coisa que me deixou bem impressionada é como a gente chega facilmente nas bordinhas – e como as estradas passam perto do perigo também. Não tem cerca limitando passagem em nenhum lugar, fica tudo sob tua responsabilidade. Claro que existem alertas sobre os riscos, mas ninguém te impede de botar o pé em lugar algum.
A trilha que fiz é bem tranquila, embora com bastante cascalho solto, o que a deixa escorregadia. No início a descida é feita por uma estradinha cheia de curvas bem fácil mesmo, mas depois disso começa a ficar mais roots. Com a quantidade de vezes que paramos pra tirar fotos e olhar a paisagem de diferentes ângulos, a subida teve quase o mesmo tempo que a descida, mas precisei parar e me sentar à sombra pra tomar água e recuperar o fôlego – ah, a falta de preparo físico, né?!
Andam dizendo por aí