Opera House

Chegando, de novo

Com outro foco na chegada a Sydney pelo ferry, mostro agora o símbolo e cartão-postal da cidade: o Opera House. O teatro fica na beira do mar na baía de Sydney e tem um formato inconfundível, super moderno. Quase não dá pra acreditar que foi projetado na década de 50.

Os diversos picos que imitam velas de barcos reluzem à distância. Pena que não dá pra sentir todo esse efeito por causa das nuvens carregadas, que teimaram em atrapalhar minhas fotos.

O lugar é palco para os mais diversos espetáculos e é possível conhecê-lo por dentro indo a um deles ou num dos diversos tours existentes.

Mairinha aqui foi só do lado de fora, que também tem seus atrativos. Além da vista pra baía e Harbour Bridge e do prédio em si, o lugar está rodeado de bares bem charmosos.

Opera House

Seria a frente?

Ops, passamos!

Mais de pertinho

Bem de perto dá pra ver o detalhe da cobertura do prédio. O que de longe parece branco liso, de perto dá a impressão de que são escamas. E grudadinho nas “velas” a gente vê as milhares de placas de cerâmica que criam essa forma tão incrível.

Debaixo

Harbour Bridge

De cima, no avião, dá pra ver direitinho a pequena área onde estão concentrados os prédios do centro de Sydney. Contrastando com o que se vê nas praias ao redor, ali estão prédio altos, de grandes empresas multinacionais.

Isso é só um pedacinho da cidade, mas que não esconde o que ela tem de mais marcante: a natureza! São muitos espaços verdes em volta das construções modernas e modernosas.

Se de cima é legal, imagina pelo mar. Em Sydney é um espetáculo chegar ao centro de ferry. Eu saí de Manly e através de uma grande baía, quase sem saída para mar aberto, chega-se ao centro. De longe já é possível enxergar os dois principais monumentos da cidade: o Opera House e a Harbour Bridge. Um mostro agora, o outro depois 😉

Chegando em Sydney de ferry

Do ferry

Harbour Bridge

A ponte, que atravessa a Baía de Sydney e liga a cidade às praias do norte, aparece em muitos cartões postais do país. Fica linda durante a noite, toda iluminada, mas não tenho fotos minhas para mostrar.

Seriam formigas?

!!!

A ponte tá ali pros carros, trens e pedestres. Os caminhantes podem ir em linha reta ou pelo arco :-p A aventura chama-se Bridge Climb e a subida leva mais de 1 hora, mas a vista deve ser espetacular. Como não programei os dias na cidade, não sobrou tempo pra subir.

Olhando as fotos acima dá pra ter uma noção melhor do tamanho da ponte, que é palco de uma das maiores celebrações de virada de ano do mundo. A primeira a acontecer no ano, não?

Alguém sabe qual o mais bonito?

O pôr do sol me fascina e até uma tag para isto eu tenho aqui no blog. É um momento especial do dia, que faz com que muitas vezes a gente fique ali paradinho só observando sem se preocupar com mais nada. Praticamente um momento de hipnose.

Claro que não é só o sol a “estrela da festa”. O céu que muda de cor, o lugar onde tu está ou onde ele vai se esconder também são pontos fundamentais.

Sempre tive muita vontade de ver o sol se pondo no mar e sempre vinha o Pacífico na minha cabeça. A primeira vez sabe onde foi? Ilha de Páscoa! Achei aquele o mais lindo do mundo!

Gosto desta foto por mostrar 3 altares bem pertinho

O tempo passa, a gente viaja um pouco mais e se depara com outros que passam a ser os mais bonitos… sim, eu já senti isso várias vezes. Claro que o estado de espírito e as companhias fazem diferença. Este ano tive quase uma overdose de pôr do sol na viagem a Bali, mas em nenhum momento deixei de curtir cada momento.

Acho que qualquer pessoa que goste de tirar fotos tem um milhão delas de pôr do sol em diversos lugares. Brincando com algumas fotos essa semana, não podia deixar de lado uma de pôr do sol… a escolhida foi essa aí embaixo, em Gili.

Dá pra ver na minha cara a felicidade, né?

Moro numa cidade quem tem o pôr do sol como cartão postal. Porto Alegre adora exaltar a beleza do seu pôr do sol no Guaíba que conforme a época do ano deixa o céu com cores bem diferentes. Olhando as fotos abaixo tem como negar que realmente ele é um show? (essas fotos não foram editadas)

Tá pegando fogo

Na terra dos gremistas e colorados, o céu mistura azul e vermelho

Agora clica aqui e vai ver os outros que já assisti (espetáculo a gente assiste, não?).

Montevideo multicolorida

Pertinho do Mercado del Puerto existem vários armazéns, que renderam fotos lindas num dia ensolarado. Eu adorei os cogumelos.

Montevideo08

Montevideo09

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Como foi bom conhecer Montevideo

Catedral na Plaza Matriz

Catedral na Plaza Matriz

Adoro cidades que tu sai com gostinho de quero mais, de voltar aos lugares que gostou e de ir aos que teve que deixar de lado. Na minha primeira ida a Montevideo, não tinha dado tempo pra curtí-la e ver como é legal. Simplesmente por uma questão de organização da minha cabeça, vou escrever sobre  o final de semana mais ou menos na ordem do que fiz por lá 😉

O vôo saiu de Porto Alegre já na madrugada de sábado e como o Uruguai já estava no horário de verão, chegamos ao hostel pelas 3:30. Hostel superbemlocalizado na Ciudad Vieja – primeiro ponto positivo –  do ladinho da Plaza Matriz, que atravessamos para fazer um lanchinho sem problema algum. A sensação de segurança faz com que tu gostes mais ainda do lugar, não?

Antiguidades na praça

Antiguidades na praça

9:30 da manhã todo mundo de pé! Na Plaza Matriz uma feira de antiguidades tomava conta do lugar seguida por uma outra de artesanato na ruazinha que vai até a Plaza Independencia. A Plaza Independencia, que marca o início/fim da Avenida 18 de Julio (a mais movimentada da cidade) tem como ponto alto a estátua e mausoléu do General Artigas – grande herói nacional.

Artigas

Artigas

O topo do prédio pode ser visto de vários pontos da cidade

O topo deste prédio pode ser visto de vários pontos da cidade

Após uma longa caminhada pelo Centro, pegamos um táxi de volta ao hostel e de lá caminhamos até o Mercado del Puerto para o almoço. Mais uma caminhada agradável pelas ruas da Ciudad Vieja, com prédios antigos, mas bem conservados e que mesmo sendo coladinho no porto, é seguro (pelo menos durante o dia). Ah, e o almoço? Escolhemos o tradicional El Palenque, que havíamos visto indicação em mais de um site. Em 7 pessoas ficou fácil pedir um pouco de cada carne e comer uma parrilla deliciosa com cordeiro, assado de tira, chorizo… Para acompanhar batata ao roquefort… nham nham, delícia! Depois de sair do almoço rolando fomos caminhando até… o Freddo! Tudo bem, a gente já tinha caminhado bastante e ainda bem que comemos o sorvete no sábado, porque no domingo tava fechado (que deceps).

Prédios na Ciudad Vieja com o porto ao fundo

Prédios na Ciudad Vieja com o porto ao fundo

A noite de sábado começou no tradicional Fun Fun, escutando um tango muy bueno 😉 Ah, claro que dava pra ir a pé até o bar, mas como não sabíamos fomos de táxi e depois voltamos caminhando e congelando. Para completar, muita ceva no hostel mesmo, se integrando com a galera, que sempre é o melhor de se hospedar em hostel.

Fun Fun

Fun Fun

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Uvita, a bebida tradicional no Fun Fun

O domingo foi curto, já que dormimos até 11 horas e pelas 14 já estávamos no táxi pro aeroporto. Com o dia lindo – o final de semana foi todo espetacular também nesse sentido – a pedida foi uma ótima caminhada pela Rambla, na beira do Rio (Mar?) da Prata.

A beira-rio uruguaia

A beira-rio uruguaia

Viagem de final de semana ou da vida toda

Já que o final de semana está aí pra gente sair da rotina, nada melhor do que sair de casa também né?

Foi pensando* nisso que semanas atrás, ao ver uma super promoção da Gol, comprei passagens pra Montevideo.

Hoje vamos eu e mais 8 pessoas conhecer lugares, pessoas, comidas e até sensações diferente. São 9 pessoas que dentre elas existem aquelas que se conhecem a vida toda, que se vêem todos os dias, que não se conhecem, que pouco se encontram, que são namorados, que são da mesma família, que é minha melhor amiga a vida toda, que são minhas melhores amigas** a menos tempo – mas que parecem ser da vida toda – e novas amigas também. Gente que já foi pra capital do Uruguai uma vez, várias vezes ou nunca foi, que gosta de ficar em albergue, que nunca ficou e até quem não tenha noção de como é!

Tem coisa melhor do que isso? São apenas dois dias fora de casa, mas que prometem ficar com a gente pra sempre.

* na verdade eu não preciso pensar nisso, isso tá dentro de mim o tempo todo!

** eu tenho bem mais de uma melhor amiga e sempre encontro espaço pra mais uma 😉

Viajando pela minha cidade

Se eu não gostasse da cidade onde eu moro seria very unhappy. Mas Porto Alegre é uma cidade legal e, além das coisas boas de sempre, é possível fazer algo novo e diferente sempre que der na telha.

Neste final de semana não foi diferente: novidades e mais do mesmo!

Qual é a capital da Austrália?

Sydney é a cidade mais famosa da Austrália e muita gente acaba confundindo e acha que também é a capital. Camberra, essa sim a capital, é bem menos falada e eu mesma quase sempre esqueço o nome dela.

A questão é que chegando em Sydney eu me apaixonei pela cidade. Foram apenas 3 dias, onde conheci algumas coisas bem superficialmente, mas que foram suficientes pra me deixar encantada com o lugar.

A city, como o pessoal chama o centro, é moderno e concentra a área de negócios. Prédios altos só se vê lá. É na city também que se vê os dois pontos turísticos mais famosos de Sydney, mas que vou deixar pra contar em outro post 😉

Para o sul ou para o norte estão as praias de Sydney. Só conheci as do norte – de Manly a Palm Beach – e fiquei numa delas, Dee Why. Indo de praia em praia pela costa é lindo, sobe morro, desce morro e lá está mais uma praia linda. Quanto mais longe do centro, menos prédios tem. O verde se destaca cada vez mais entre os prédios e casas.

A estrada nem sempre passa próxima da beira da praia, mas também não é nada longe. Numa quinta-feira de inverno o trânsito tava super calmo. Imagino que apenas no verão aumente um pouco ou nos finais de semana.

Acredito que esta seja Avalon, mas não tenho certeza

Acredito que esta seja Avalon, mas não tenho certeza

A segurança impressiona. As casas não tem muros ou grades, no máximo uma cerca decorativa. Atravessar a rua não é problema, já que os motoristas param sempre que algum pedestre bota o pé na faixa de segurança. Outra coisa legal é que tudo lá inspira as pessoas a fazerem esportes, principalmente a natureza. Além das ondas perfeitas no mar (não é a toa que os Australianos são top no surf) há um bom espaço para outros esportes aquáticos, como vela, remo, etc. e muitos parques e calçadões para galera caminhar, correr e pedalar.

Manly, que está cheia de brasileiros, é a mais próxima da city  – pra onde é fácil ir de ferry e muito mais rápido do que de ônibus – e mesmo assim parece uma praia afastada de qualquer grande centro. Com alguns prédios bem altos, mas não perdendo o charme, é fácil saber porque o pessoal que vai pra lá estudar não quer mais sair.

Muito fofo ver crianças bem pequeninas correndo soltas de um lado pro outro, a combinação de segurança e esporte faz com que os pais deixem os seus filhos muito à vontade na rua.

O calçadão e Manly

O calçadão e Manly

Pássaros na beira da praia em Manly

Pássaros na beira da praia em Manly

Surf em Manly

Surf em Manly

Surfando em Balangan

Balangan não foi a praia mais frequentada em Bali só porque eu gostei do conforto de lá. Numa viagem de parceria com surfista, são as ondas é a maré que decidem pra onde vamos.

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O fundo de pedra faz com que a maioria dos surfistas entre de sapatilhas de neoprene no mar e se cuidem muito na hora do tombo. A maré muda muito durante o dia, sendo que na alta fica até difícil encontrar um lugar na areia, que quase desaparece. Já na maré baixa dificulta pro surf, com várias pedras aparecendo na águá. Essencial é ter uma tábua de marés do local pra não perder a viagem 😉

As ondas são perfeitas, como não podiam deixar de ser, e na série ficam enormes. Quando o surf rola fim de tarde fica melhor pra quem surfa e pra quem assiste. Passa um pouco do calorão do dia e o sol se pondo atrás das ondas deixa o visual perfeito.

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Foi assim que nos despedimos de Bali

Aqui o surfista se despede do mar, na última tarde em Bali

Aqui o surfista se despede do mar, na última tarde em Bali

O templo do surf

Rochas, mar verde e ondas perfeitas

Rochas, mar verde e ondas perfeitas

Os apaixonados pelo surf não terão dúvida de onde foi tirada essa foto. A combinação de enormes paredões de pedra, mar verde e ondas perfeitas é conhecida por todos e ir até lá é sonho de muitos.

Descer as escadas esculpidas ou construídas na pedra traz surpresas e um visual mais bonito a cada degrau. Chega-se a areia ainda em meio às rochas, que formam uma caverna mágica. A pequena brecha que leva ao mar muitas vezes também está com água, o que dificulta pra entrar e sair do mar.

Visual da chegada com a maré baixa

Visual da chegada com a maré baixa

Mas nada disso impede que muuuuuitos surfistas aproveitem o pico mais famoso de Bali: Uluwatu.

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É possível pegar onda em diversos pontos em frente às rochas de Uluwatu. A grande extensão de mar surfável tem diversos picos, com partes mais tubulares, ondas mais curtas, menos gente…. é só escolher. O fundo de pedra é traiçoeiro e é muito comum ver a galera sair sangrando da água, mas não se vê ninguém triste por isso nem por nada.

Eu que só estava lá para assistir, me posicionei muito bem. Chegando na caverna é possível subir nas pedras que ficam de frente pra todo o pico, tem até uma casinha pra ficar instalada confortavelmente.

Eu pequenina na caverna

Eu pequenina na caverna

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Linhas perfeitas de ondas