Parecia legal

Mas não é!

Na Sagrada Família vendem um ticket conjugado para visitar a casa que Gaudí morou dentro do parque Güell. Praticamente dinheiro posto fora.

A casa tem alguns móveis originais da residência e outros que são obra do artista, tudo com pouca informação. Não valeu a pena.

Olhar a casa só de fora já está ótimo.

Por fora a casa é bem legal

Um charme, não?

Não dá pra dizer que foi uma roubada, já que ia até o parque de qualquer jeito e o valor do ticket era bem barato. Além disso, justamento por não ter muita coisa, o tour ali dentro dura pouco tempo.

Andando de teleférico em Barcelona

Subindo

Barcelona tem vários locais para ver a cidade de cima. O parque  Güell, as torres da Sagrada Família, o parque Montjuïc e o teleférico que vai até ele.

A viagem começa na torre da foto acima, com a visão da praia bem de perto. O teleférico é tipo bondinho, com várias pessoas, umas 20 eu acho, todas de pé.

O prédio ao fundo é mais um símbolo da cidade

Marina

Me

Rambla

O bondinho vai bem devagar e dá para observar e fotografar bastante a cidade. Barcelona atrai muitos turistas no verão e alguns chegam até de navio. Na subida pra Montjuïc passamos por cima de alguns e a galera tava lá curtindo o dia de sol.

Galera chegando pro verão

Invejinha

Na chegada ao parque é necessário caminhar um pouco até o outro teleférico. Este é diferente, é menor, cabem umas 4 pessoas, que vão sentadas. Aqui o legal não é ficar olhando pra cidade, mas sim pro parque mesmo. O ponto final é o castelo do post anterior.

Subindo, again!

Montjuïc

Ah, que vontade de estender uma canga e me atirar nesse gramado!

Montjuïc

Um dos lugares mais legais de Barcelona é o parque Montjuïc, uma colina em frente a zona portuária da cidade e com uma vasta área verde. O parque foi sede das Olimpíadas de 1992, o que é facilmente identificado ao se avistar o monumento abaixo:

Símbolo das olimpíadas de 92

Caminhando pelo parque

Não fui ao estádio olímpico, mas passei em frente às piscinas, utilizadas provalmente para as provas de salto, e elas estão completamente abandonadas. Um desperdício.

Outra atração é a Fundação Miró, espaço criado pelo próprio artista para expôr suas obras. Em volta estão algumas esculturas e na entrada o amigo aí:

Como não fotografar?

Pra chegar até lá um jeito legal é de teleférico. E sabe um programa legal lá no parque mesmo? Andar de teleférico! dãaaa :-p bem abobada, mas é verdade e eu conto isso num outro post.

Outra maneira de chegar é de ônibus mesmo, quando tu vai passar pela frente do Palácio Nacional, construção maravilhosa que abriga o Museu Nacional de Arte da Catalunha e que… não visitei 😉 Fui duas vezes ao Montjuïc e desas duas maneiras. Pra ir embora numa delas fui a pé a na outra de funicular + metrô, que também é uma opção para ida.

Palácio Nacional de Barcelona

Mas a atração do parque que mais gostei foi o Castelo de Montjuïc, antiga fortaleza da cidade que está sendo transformado em centro cultural. O lugar fica no topo do morro e tem uma vista incríval. Além da cidade é possível ver o porto bem de pertinho e várias praias.

Fortaleza

O lugar é muito bem conservado

Adoro essas paredes tomadas pelas plantas

Tem alguém ali!

Nada como um dia de céu azul para fotografar

Contraste

Os canhões ainda estão lá

A cidade

Porto de Barcelona

Sagrada Família

Templo da Sagrada Família

Como escrever sobre uma obra destas? Vou tentar contar um pouco sobre o que fiz, vi e entendi. Mas nada se compara ao que se sente vendo ela de verdade. A parte de dentro foi a que mais me impressionou.

A obra mais famosa de Gaudí ainda não foi concluída. Tem guindastes e andaimes pra todos os lados. Fico pensando como será voltar quando eles não estiverem mais lá, a previsão pro término da obra é pra daqui uns 20 anos.

O artista, que faleceu durante a construção da Sagrada Família, utilizou neste trabalho inovações na área de engenharia, a começar pelo projeto. Ele utilizou um sistema com fios e sacos de areia, criando uma espécie de maquete inversa. Desde sua morte diversos arquitetos e engenheiros buscam reproduzir fielmente suas ideias.

Projeto

Este foi o único lugar durante a viagem em que aluguei o audioguia. Foi uma verdadeira aula sobre os símbolos cristãos, que estão presentes em cada cantinho da igreja – imensa por sinal. Claro que não anotei nada!

Passagens bíblicas são várias, além de muitos elementos da natureza. São duas as fachadas principais, a Fachada da Paixão, por onde se começa a visita, e Fachada da Natividade, a primeira a ser construída.

Fachada da Natividade

Fachada da Paixão

Detalhes

São várias as representações na fachada

A porta também impressiona

Se por fora tudo parece muito robusto, por dentro a leveza toma conta. Formas que copiam a estrutura da natureza vão do chão ao teto. Os pilares, que são explicados em detalhes no guia, são em formato de galhos de árvores e se dividem nos gomos. As cores diferentes são por causa do material diferente utilizado em cada tipo, dependendo da necessidade são mais fortes, mais altos e com mais ramos.

Os pilares típicos de Gaudí

Os vitrais garantem o colorido do lugar. A luz que passa cria um efeito muito legal. E o teto? A gente chega a ficar tonto de tanto olhar pra cima.

Tudo isso a gente visita com andaime e gente trabalhando por tudo. O barulho lá dentro é de obra mesmo, maçarico, serra, martelo e tudo mais. Constantemente as áreas liberadas para visita mudam.

Teto

Vitrais

Vitrais

As torres, que é o que mais marca nas centenas de fotos que vemos por aí, têm uma simbologia especial. Estamos acostumados a ver as oito das duas fachadas principais, mas no total são 18. 12 dos apóstolos, 4 dos evangelistas, uma dedicada a Virgem Maria e a que será a mais alta, dedicada a Jesus.

E é numa das torres que o tour continua. Depois de olhar tanto pro teto, subimos bastante e olhamos pra baixo :-p A subida é de elevador (no lado da fachada da Natividade tem beeeem menos fila), mas a descida – hehehe – por uma escada em espiral bem apertadinha. Em diversos pontos tem sacadas, onde a gente vê melhor vários lugares da igreja e vê também a cidade. As fotos abaixo foram todas tiradas de sacadas.

Da sacada da torre

Do alto da torre dá pra ver melhor as torres mais baixas

Mais um conjunto de torres

Seria um ovo?

Parque Güell

O parque, no alto da cidade de Barcelona, mais parece uma brincadeira. Gaudí usou sua criativadade para misturar suas obras à natureza. Muitas pedras e curvas criam formas que fazem parte da paisagem.

A ida ao parque está muito mais pra um passeio cultural do que para um picnic ou momento de descanso. Pra começar, chegar lá já cansa um pouco. Da estação de metrô mais próxima ainda é necessário caminhar uns 20 minutos, sendo que grande parte subindo!

Encare a ida até lá como mais uma visita às obras de Gaudí. É quase um programa oficial de quem vai a Barcelona (meu irmão deve ser o único que conheço que não foi) e o lugar fica tão cheio quanto as ramblas. Além de nós (turistada), o lugar é palco de vários artistas de rua, principalmente daqueles bem barulhentos, tocando seu instrumento ou com uma caixa de som estourada a todo volume.

As fotos estão um pouco ruins porque o dia estava nublado (dá pra perceber) e minha especialidade é com certeza o sol! 😉

De longe o verde toma conta

Passarela disfarçada

Mirante

Detalhe da mureta e vista da cidade

Do mirante

Na foto abaixo nem dá pra perceber a quantidade de pessoas que andavam por lá, mas também não dá pra escutar a música que tocava hehehe.

meio louca

Barcelona e o Gaudí

Tu até podes ir a Barcelona sem saber quem é Gaudí, mas com certeza sairá de lá não só sabendo isso, como também conhecendo algumas de suas principais obras.

O arquiteto catalão deixou sua marca em diversos lugares da cidade e as suas construções são grande parte dos pontos turísticos de Barcelona.

Olha as fotos abaixo e me diz se já não ouviu falar de pelo menos 1 desses lugares.

Parque Güell

Casa Batló

La Pedrera

A frente da Sagrada Família

Fui embora sem saber

O que é este “ticão” no meio de Barcelona?!

Dá pra ver de vários lugares da cidade, tem um monte de cartão postal disso e aparece nos guias turísticos.

De um janelinha da Sagrada Família

Alguém sabe?

Pra quê?

Por quê?

Achei horroroso! Acabei nem lendo nada pra descobrir o que é!

Barcelona

Pra me ajudar a explicar um pouco de como é Barcelona eu recorro a um mapa do Google Maps.



As ruazinhas desordenadas são a parte antiga da cidade, que como falei num outro post, tem a maior parte das ruas estreitas onde só circulam pessoas e poucos veículos pequenos.

Encontrar um endereço ali é uma aventura. Se for uma transversal das ramblas até é fácil, mas as ruas no meio do emaranhado podem começar ao lado de uma igreja e terminar dali 5 prédios. Pouca gente vai conhecê-la pelo nome. Se quiser ir num lugar que tenha visto num guia ou recebido uma recomendação, procure no Google Maps detalhadamente e observe possíveis pontos de referência.

Claro que se perder por ali é uma delícia e pode trazer várias surpresas, como uma boa sorveteria, uma lojinha bacana com preços legais ou um restaurante famoso, como é o caso do 4 Gats, que foi frequentado pelo Picasso e cheguei quase sem querer.

Em frente ao 4 Gats

Em algum lugar

Adorei a passagem no meio da rua

O colorido de Barcelona

Barcelona tem uma parte antiga bem preservada. Prédios baixos e ruas bem estreitas formam uma desorganização bonita. Numa das poucas avenidas largas desse centro lotado de turistas, o Mercado de la Boqueria deixa o cenário mais colorido.

É um bom lugar para tomar sucos e comprar frutas além de ver ingredientes que não encontramos tão facilmente no Brasil.

A fachada do mercado

Nunca comi aspargos frescos

Me apaixonei pelos tomatinhos

Tomatinhos mais de perto

Gostei de fotografar cerejas também

Algumas coisas não me atraíram nem um pouco

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