Ela!

Qual o primeiro lugar que vem a cabeça quando se pensa em Paris?

Pra mim, e sei que muita gente também, sempre será a Torre Eiffel.

Com toda expectativa criada ao planejar a viagem, cada vez que avistava a torre era mágico. Pra mim não poderia ter sido diferente. Primeiro foi uma pontinha entre os prédios, depois num lugar mais aberto já se via os andares inferiores. Chegando perto ela fica cada vez mais imponente. A paisagem nunca fica feia quando a torre aparece.

Em Paris o dia mais esperado por mim era o que subiríamos até o topo. Do Brasil já havia comprado o ticket com data e hora marcadas. Só precisava torcer para que o dia estivesse ensolarado. Deu tudo muito certo.

Belo dia para subir na torre, não?

Quase embaixo dela

Os elevadores dão o toque de adrenalina necessário :p Não muito rápidos, a cidade vai aparecendo e é possível aproveitar a vista e ir descobrindo diversos lugares já conhecidos. O primeiro elevador vai meio de ladinho criando uma sensação engraçada. Já o segundo parece que não vai parar nunca. Sobe, vai subindo e sobe mais um pouquinho.

Será que dá pra ter uma ideia do tamanho? Eu já estava no segundo andar!

Sacré-Coeur

Eu e o Sena 😉 ainda no 2º andar

Do 2º andar a vista já é surpreendente. Andar ao redor da torre e ver cada ponto de interesse se destacando te faz perder a noção do tempo. Sabe aquele lugar lá longe? Tá ali, ao alcance do zoom da tua máquina. A cidade parece bem menor e a padronização dos prédios faz com que aqueles de arquitetura diferente sejam identificados sem nenhuma dificuldade.

Lá do topo nem sempre é tão fácil assim. Muda mesmo. O Sacré-Coeur, tão fácil de ver do segundo andar, quase desaparece naquela confusão de prédios claros. O morro em que está já não é mais perceptível. Já não se olha tanto para o horizonte e sim para baixo mesmo.

Depois dessa experiência não sei como alguém pode ir a Paris e não subir até o terceiro andar da Torre Eiffel 😉 Foi com certeza um dos melhores investimentos da viagem, acho que o melhor programa pago.

Vou lembrar pra sempre!

Champ de Mars

Louvre e Pompidou

Barcelona

Pra me ajudar a explicar um pouco de como é Barcelona eu recorro a um mapa do Google Maps.



As ruazinhas desordenadas são a parte antiga da cidade, que como falei num outro post, tem a maior parte das ruas estreitas onde só circulam pessoas e poucos veículos pequenos.

Encontrar um endereço ali é uma aventura. Se for uma transversal das ramblas até é fácil, mas as ruas no meio do emaranhado podem começar ao lado de uma igreja e terminar dali 5 prédios. Pouca gente vai conhecê-la pelo nome. Se quiser ir num lugar que tenha visto num guia ou recebido uma recomendação, procure no Google Maps detalhadamente e observe possíveis pontos de referência.

Claro que se perder por ali é uma delícia e pode trazer várias surpresas, como uma boa sorveteria, uma lojinha bacana com preços legais ou um restaurante famoso, como é o caso do 4 Gats, que foi frequentado pelo Picasso e cheguei quase sem querer.

Em frente ao 4 Gats

Em algum lugar

Adorei a passagem no meio da rua

Há um ano atrás

É engraçado, ou pelo menos diferente, o jeito que eu lembro de onde estava nesse dia, há exatamente 1 ano.

O dia ficou marcado pelo morte do Michael Jackson e eu passei grande parte do dia escutando e dançando as músicas dele sem ter ideia disso. Cada vez que falam no dia da morte dele eu lembro do lugar em que eu estava, maravilhoso e muito bem aproveitado.

Era meu último dia em Gili e lá eu não tinha TV e acessava internet muito pouco. Passei o dia na praia e os bares só colocavam Michael para tocar. Eu lembro de comentar que eles deviam adorar ele por lá, mas eu sem saber de nada.

No fim da tarde voltei pra Bali, saí pra jantar e na volta pra casa resolvi parar e ler meus e-mails e tudo mais. Ao acessar o twitter que levei o choque, tava todo mundo comentando sobre a morte do cantor.

Continuo escutando bastante as músicas dele, acho ótimo para dançar e há pouco tempo vi This Is It, que recomendo pra todos que gostaram dele e de suas músicas. É possível perceber que ele estava realmente muito engajado com o show, buscando a perfeição. Teria sido mais um grande momento dele com certeza.

Eu disse caminhar?

Em Paris também pode-se subir muitas escadas!

Passei todos os dias em que estava na cidade pentelhando meus amigos porque queria ir ao Sacré-Coeur. E eles só se renderam na última tarde.

Cheguei até lá de metrô pela estação Chateau Rouge quando normalmente se chega pela estação Anvers. Acabei subindo pelas escadarias laterais bem calminhas e com pouquíssima gente. No alto de um morro (eu diria que um dos poucos de Paris) no bairro Montmartre é quase inevitável subir dezenas de degraus. Esse caminho não tem nada além de escadas para ver, apenas quando se chega lá em cima é que se tem uma vista da cidade, por sinal bem legal, onde se vê quase todos os pontos turísticos mais famosos.

Paris vista da frente do Sacré-Coeur

A igreja, com suas cúpulas lindas que criam um maravilhoso contraste do branco com o azul do céu, faz valer a pena o esforço. Na subida algumas paradinhas são necessárias para recuperar o fôlego. Em certo momento eu cheguei a pensar em desistir – hehehe! Exagero, mas eu fiquei sentada um tempinho para respirar e tomar água sim.

Basílica de Sacré-Coeur

Do outro lado

Detalhe

São várias as estátuas no lado de fora

O que será que esse monte de gente faz sentado aí?

O que será que esse monte de gente faz sentado aí?

Não fazia ideia que as escadarias da frente teriam uma “programação” tão diferente. Artistas de ruas com as mais diversas habilidades estão por todos os lados, ou melhor, todos os degraus. Tem gente tocando violão, fazendo embaixadinha e até dançando brake.

A galera fica lá assistindo um tempão. Eu também fiquei e tenho um vídeo muito divertido do povo dançando, mas quase nada de fotos.

Na descida ainda tem vários espaços com gramado pra ficar atirado curtindo a vista.

Um dos muitos artistas de rua

A chegada deveria ser assim

Se tivesse chegado até lá pela estação certa, teria subido pelas escadarias onde o povo se aglomera e a primeira visão da igreja seria essa, com o carrossel ao lado, que eu achei muito mais bonito.

Nada como uma boa caminhada

Um bom programa em Paris sem precisar pagar nada é caminhar pela rua.

Do Pompidou, do ladinho de casa, até o Arco do Triunfo marcamos apenas alguns pontos e fizemos todo o trajeto a pé, ida e volta.

O Pompidou

Na ida o primeiro lugar marcado foi o Louvre. Munidos de um mapinha turístico simples, com uma escala bem ruim, não tivemos nenhuma dificuldade em achar o que queríamos. No caminho, muitas pessoas nas praças, nos bares, ou num banquinho na calçada simplesmente aproveitando o sol. Era início de primavera e acho que, depois de meses de frio e tempo feio, qualquer horinha livre que o povo tem, fica “lagarteando”.

Não era só a escala no mapa que era ruim. A indicação dos pontos interessantes também. A igreja das fotos a seguir, Saint Eustache, passou praticamente batida. Claro que chama a atenção e paramos para fotografar, mas depois de ler sobre ela fico pensando que valeria a pena entrar e conhecer melhor.

Saint Eustache

Saint Eustache

Seguindo nosso caminho fomos até o rio Sena do ladinho do Museu do Louvre já… e vamos caminhar! Do museu até o começo da avenida passamos pelos Jardins de Tuileres e a Place de La Concorde com seu lindo chafariz e um obelisco egípcio de mais de 3 mil anos (que só vai aparecer numa foto mais pro fim do post).

Rio Sena

Louvre (nem precisava de legenda, né?)

A torre e eu nos Jardins de Tuileres

Place de La Concorde

Depois de atravessar toda a avenida Champs-Elisées chegamos ao Arco do Triunfo. Uma peninha que ele esteja em reformas, assim não vimos os desenhos originais nos pilares (na foto é possível ver as telas que representam os desenhos).

Finalmente o arco

De baixo do arco 😉

A Champs-Elisées e láaaa no fundo o Louvre

Não vou mentir… depois de chegar ao arco fizemos uma longa pausa para almoçar (lá pelas 4 da tarde hehehe) e descansar as pernocas.

A volta seria de metrô, mas como eu disse lá no início, voltamos caminhando mesmo para tentar conhecer mais alguns lugares. A rua escolhida para a volta foi a Saint-Honoré famosíssima por ter as lojas dos estilistas mais famosos (ops) do mundo. Estavem todas fechadas já, acho que paramos muito tempo para o almoço.

Alguém a fim de fazer umas comprinhas?

Esta rua não é muito longe do nosso caminho da ida e acabamos encontrando alguns pontos que já tínhamos passado mais cedo. A Igreja Madeleine que aparece na foto da Place de La Concorde mais acima, apareceu mais bonita e mais de perto no fim da tarde. E olhando na outra direção está a praça com o obelisco que eu havia falado antes.

Achei engraçado olhar essas duas fotos. Sei que foram tiradas do mesmo lugar e me pareceu que seria o mesmo prédio nas duas, mas um é a igreja e o outro, no fundo da praça, é o Palais Bourbon com a cúpula do Les Invalides à direita.

Igreja Madeleine

Pro outro lado

Quase noite, tipo 22 horas 😉 depois de mais de 10km caminhando, chegamos em casa.

Ufa, cansei!

De volta pra casa

O apartamento de Paris

Onde quer que eu me hospede, em qualquer lugar do mundo, vira minha casa.

Em Paris esse sentimento ficou ainda mais real.

Após várias pesquisas buscando a melhor opção para me hospedar em Paris, optei por um apartamento. Convencer meus parceiros de viagem foi fácil. Lendo um site aqui outro blog ali cheguei a diversas opções de sites de imobiliárias de temporada. Como ia ficar poucos dias, a melhor opção foi através da RentParis que permite locações de curtíssimo período.

Fiz o pagamento da reserva através do PayPal e na chegada ao aeroporto em Paris liguei para o número indicado. 5 minutos depois que cheguei em frente ao prédio já estava dentro do ap – link aqui.

O apartamento é exatamente como aparece no site. Bem localizado, descrição e fotos fiéis. Desse jeito se sentir em casa ficou fácil. Poderia passar muito tempo morando ali 😉

Recomendo!

* Para me prevenir, antes de viajar ainda fiz um pequeno guia de hospedagem alternativa caso o tiozinho do ap simplesmente não aparecesse, mas ele apareceu e  foi super atencioso… tudo certo.

O colorido de Barcelona

Barcelona tem uma parte antiga bem preservada. Prédios baixos e ruas bem estreitas formam uma desorganização bonita. Numa das poucas avenidas largas desse centro lotado de turistas, o Mercado de la Boqueria deixa o cenário mais colorido.

É um bom lugar para tomar sucos e comprar frutas além de ver ingredientes que não encontramos tão facilmente no Brasil.

A fachada do mercado

Nunca comi aspargos frescos

Me apaixonei pelos tomatinhos

Tomatinhos mais de perto

Gostei de fotografar cerejas também

Algumas coisas não me atraíram nem um pouco

Leia mais deste post

A minha primeira vez

Todo mundo tem a sua né? Se não tem, pelo menos deveria!

A primeira vez em que vi a torre fiquei emocionada. Já estava andando pela cidade há horas (exagerada) e não sei se ela realmente estava se escondendo ou eu nunca olhava pro lugar certo. A verdade é que eu também não estava procurando, mas quando ela surgiu não sumiu nunca mais… pelo menos da minha cabeça.

De repente ela aparece

Ah, Paris!

Tem como não gostar? Andar pela cidade é uma delícia, sempre tem algo para parar e olhar. Pode ser a vista para a Torre Eiffel, uma padaria com pães fresquinhos, um parque para curtir o sol, uma igreja da qual tu sempre ouviu falar ou uma vitrine com vestidos lindos dos maiores estilistas do mundo.

Paris é clássica e tem estilo. Pontos turísticos por todos os lados e muitas novidades nas ruas e lojas.

Já na primeira tarde em Paris o programa foi caminhar. Tarde é maneira de dizer. Saímos de casa depois das 18 horas, mas fomos ajudados pelo sol que só ia embora pelas 10 da noite.

Hospedados à meia quadra do Centro Pompidou a caminhada foi em direção ao Hotel De Ville, depois Catedral de Notre Dame, Pantheon e por último o Jardim de Luxemburgo.

O Pompidou em foto tirada da porta de "casa"

Hotel De Ville

Notre Dame

Eu gosto de fotografar os postes!

Pantheon

A cúpula é facilmente identifica de vários lugares da cidade

Após uma parada para a janta, que também era o nosso almoço ainda, chegamos às 21:30 no parque. Uma pena chegarmos tão tarde porque estava fechando e não foi possível aproveitar o lugar. As cadeiras pareciam ser bem confortáveis para passar horas jogando conversa fora num lugar agradável e um visual encantador.

O palácio, que é a sede do Senado, tem uma pronúncia bem diferente do que eu imaginava.

O Palácio de Luxemburgo

Na volta pra casa compramos um vinho. Cansados da viagem, esta era a melhor maneira de aproveitar o friozinho da noite.

Voltando pra casa

De volta

Pra mim, férias sempre são boas. Viajando então, é perfeito.

Depois de 20 dias, 4 países, 2 continentes… estou de volta em casa e no trabalho.

Delícia de viagem, tudo certo, lugares ótimos e pessoas queridas.

Agora já posso dizer que estive nos 5 continentes :-p É um pouco de cada, mas já dá pra dar um gostinho.