Comendo em Beijing

Quem me conhece sabe que sou comilona, até já devo ter escrito isso aqui. E comida é parte grande do meu interesse em viagens. Quando tu vai a China as pessoas só sabem te perguntar sobre comer insetos.

Olha eles aí!!!! Te apetece?

Hummm bichinho da seda?

Cavalo marinho ou escorpião?

Uma lagartixa?

Ou um gafanhoto?

Pois é, até tem os bichinhos, mas só vi em lugares turísticos e só turistas comendo. Não vi nada dessas especiarias em restaurantes.

Por sinal, ver a comida é uma das coisas mais importantes na hora fazer o pedido em resturantes na China. Nem todos tem opção de cardápio em inglês e as figurinhas são fundamentais. Minha irmã, que já morava lá há alguns meses, não quis nem saber desse detalhe e sabendo ler algumas palavras foi lá e fez o pedido.

Na verdade a história foi um pouco pior. A gente estava confortável num táxi, se esquentando depois de caminhar a tarde toda na Cidade Proibida, morrendo de fome, loucos pra comer uma coisa quentinha. Então ela nos sugeriu jiaozi – que no Brasil a gente conhece mais a versão japonesa, o gyoza. Do nada ela olha pro lado, pede pro taxista parar e entra super animada num pé sujo. A gente nem perguntou nada, devia ser um lugar daqueles que só morador conhece. Quer saber o que a gente comeu?

Nham nham

Só sei que tinha pescoço de galinha no alho e aquela montanaha de tomate gelado com açúcar. As outras duas coisas que eu não identifico mais, eram ainda menos apetitosas.

Tem horas que só o McDonald’s salva.

Vai uma batatinha?

Mas calma! A verdade é que a comida na China é saborosa e os restaurantes bem agradáveis, em geral tem grandes mesas redondas – com o centro giratório que eu adorei – que aproxima as pessoas. A comida é muito farta e não se vive a base de massa e arroz chop suey.

Do ladinho da casa da minha irmã comemos num restaurante bem chinesinho, onde provamos um pouco de tudo. Arroz com legumes, camarão empanado e essas panquecas que tu mesmo monta com frango e outras coisinhas.

Montando uma panqueca

Naquele cesto estão os camarões

E já que estamos em Pequim (ou Beijing) não poderíamos deixar de comer Pato de Pequim, que também é conhecido como Pato Laqueado.

Delícia!!! Às vezes minha irmã acerta.

O pato

Vai um coração de pato?

No fim o pato também vira uma panqueca

Mudando o visual

Preciso cortar o cabelo.

E aí que me deparei com essas fotos.

Será que me inspiro nas amigas chinesas?

Tou falando da moça de frente

Quem sabe um corte meio penico frisado?

HAHAHHAH Brincadeira, né? :-p

Temple of Heaven

Eu nem sabia que o Templo do Céu existia. Nunca tinha visto sequer uma foto do lugar. Ainda bem que, em mais uma manhã fria em Pequim, eu e minha irmã acordamos cedo e fomos passear. Pra mim Pequim é uma cidade ensolarada e com céu muito azul. Pelo menos foi o que mais vi nos vários dias que fiquei lá.

Céu azul no Templo do Céu!

Nessas condições o Templo do Céu chama ainda mais atenção. A grande construção de cores vivas e muitos detalhes merece ser observada por muito tempo. Por sinal, o povo passa muito tempo lá em volta, porque não há apenas o templo para ser visitado. Funciona mais ou menos como um parque onde diversas pessoas vão lá praticar atividades como jogar “peteca” ou escrever no chão com pincéis molhados em água, algo bonito e diferente, que deve ser para treinar a escrita, mas que eu não registrei – muito menos tentei perguntar a alguém o motivo de estarem fazendo aquilo.

Mais de perto

Por dentro

O templo foi feito para a realização de cerimônias e rituais para os deuses. Uma pena eu não ter anotado o que li lá, junto do templo há um museu com a história desde sua construção, e agora não lembro mais dos detalhes. Mas lembro muito bem que o passeio valeu a pena, eu adorei o lugar.

Stairway to Heaven :-p

E a China hein?

Quanta vontade de escrever, mas cada vez que começo, algo me interrompe e perco o “fio da meada”.

Falar daquilo que se espera ver na China foi fácil. Difícil é contar sobre as sensações e as impressões que se tem quando encontra algo que te surpreende.

Todo mundo imagina um pouco como é a muralha, mas só estando lá pra perceber como ela é gigante mesmo!

Vou escrever aqui sem nenhuma ordem do que fiz ou conheci lá. Já faz algum tempo da viagem, mas cada vez que vejo uma foto, eu volto um pouquinho no tempo.

China bem chinesinha

A chegada a China foi em Pequim (ou Beijing) e a expectativa era enorme. Foi minha primeira viagem a outro continente e fui ver minha irmã depois de mais de 6 meses longe.

Em muita coisa a constatação era a mesma: a China é bem chinesinha! Preconceito não é nada bom, e espero não estar passando isso, mas ver que a cidade, mesmo gigante, tem muito do que eu imaginava, foi legal a cada nova descoberta.

Claro que isso não quer dizer que eu só vi o que eu estava esperando, nada disso. Vou tentar mostrar pelas fotos o que eu estou querendo dizer agora.

Lanternas vermelhas

Lanternas vermelhas

Estacionamento de bicicletas e telhados cheios de detalhes

Estacionamento de bicicletas e telhados cheios de detalhes

Muitos guindastes

Muitos guindastes

Muito dourado e combinações, digamos, bregas

Muito dourado e combinações, digamos, bregas

Pros próximos posts: coisas menos óbvias 😉

Nossos conhecidos por aí

Gosto de fotografá-las por aí. E não precisa de legenda, certo?

china02

thai01

thai02

Vivendo e aprendendo

Eu viajo, conheço lugares e costumes diferentes, escuto as pessoas do lugar, leio as plaquinhas, mas nunca anoto ou me preocupo em decorar o que aprendi na viagem. Aquilo que realmente é importante fica gravado de algum jeito.

Também não me importa ir pra uma cidade e ter que ir até o monumento tal por 15 segundos só pra tirar uma foto. Por isso talvez os leitores do blog irão sentir falta de alguns pontos turísticos nas fotos dos lugares por onde andei, mas podem ter certeza que aqueles que aparecem foram bem aproveitados 😉

Tem algo mais chinês do que tomar água quente, por exemplo? Acredito que nem todo mundo fotografe isso!

Não dá pra ver a fumacinha, mas a água tá quase fervendo

Não dá pra ver a fumacinha, mas a água tá quase fervendo

Contratempos

Existe viagem sem contratempos? Entre uns e outros:

  • Já tive que aguentar alguns dias de chuva na Bahia e quase ficar ilhada – isso, numa ilha mesmo.
  • Tava tri a fim de dar umas voltinhas de trem pela China quando as linhas congelaram – hein?
  • Passei mal num vôo porque comi um sanduíche de lombo e passo mal quando como porco – maldito lanchinho.

No fim, todas as viagens foram maravilhosas, mas não dava pra pular algumas partes bem chatinhas e que te fazem perder uma boa parte do tempo?

Porquinha rosa por aí

A gente fica um pouco retardado em viagens

A gente fica um pouco retardado em viagens

Em tempos de gripe suína espalhada pelo mundo e apavorando os chineses, lembrei dessa foto em plena Muralha da China.

Acho que por saber que ninguém (aparentemente) te conhece e nem entende o que tu fala, quando estamos viajando para outros países perdemos um pouquinho a noção do ridículo – heheheh.

Novidades da viagem para Bali

Meu passaporte voltou inteirinho de Brasília e com um novo adesivo.

Havia enviado ele para a Embaixada da Austrália para solicitar o visto de trânsito, já que dou uma paradinha em Sidney para troca de vôo, cia aérea e tal.

A Austrália exige visto mesmo que o viajante não saia do aeroporto. O visto de trânsito não tem custo, pelo menos para brasileiros, e permite que você permaneça no país por até 72 horas.

Meu visto foi liberado! Uma pena que eu não vá conhecer nadinha do país, as conexões são no mesmo dia, com um intervalo de 6 horas.

Enviei por minha conta mesmo, através dos correios, como já havia feito quando solicitei o visto pra China em 2008. Tudo certo nas duas vezes.

Alívio